Curso de Educação do Campo assina acordo de cooperação com o Quilombo Vidal Martins

26/12/2024 16:48

No dia 6 de dezembro deste ano, o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, e a pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe), Leslie Sedrez Chaves, reuniram-se com os coordenadores do curso de Educação do Campo, os professores Roberto Antônio Finatto e Emeson Tavares da Silva; o servidor técnico-administrativo Caio Cesar Prado Gomes; as professoras Graziela Del Mônaco e Natacha Eugênia Janata; e membros e educadores da Comunidade Quilombola Vidal Martins. Na ocasião, a liderança local Shirlen Vidal de Oliveira representou a Associação dos Remanescentes do Quilombo.

Representantes da UFSC e da comunidade quilombola Vidal Martins assinam acordo de cooperação. Fotos: SECOM/UFSC

O encontro no Gabinete da Reitoria da UFSC objetivou a assinatura de Cooperação Técnica entre o curso do Centro de Ciências da Educação (CED) e a comunidade tradicional quilombola. O professor Emeson, coordenador do acordo, destacou que o estabelecimento desta iniciativa visa a oferta da 16ª turma do curso de Educação do Campo e  “contribui para uma educação mais inclusiva, respeitosa e eficaz, além de fortalecer a comunidade quilombola”.

Emeson também explicou que é fundamental poder garantir as bases do curso de Educação do Campo, que ao longo do seu processo de construção, “vem ampliando o seu diálogo com diferentes movimentos sociais e abrangendo, cada vez mais, a Educação Quilombola e Indígena, bem como o compromisso com os sujeitos do campo, das águas e das florestas”.

Para ele, o acordo de cooperação e a oferta de uma turma do curso de Educação do Campo em um quilombo trará várias implicações positivas no campo social, educacional, técnico-científico, político e econômico que beneficiam os agentes envolvidos. Entre outras consequências, citou que no âmbito social, “promove a preservação e divulgação da história, cultura e tradições da comunidade; fomenta a igualdade racial e social, combatendo discriminações; fortalece a autonomia e a organização comunitária”. No que se refere ao educacional, “desenvolve currículos que respeitam a realidade quilombola; prepara educadores para atuar em contextos quilombolas; e estimula trocas entre estudantes e comunidade”.

 

 

 

Rosiani Bion de Almeida | imprensa.gr@contato.ufsc.br
Coordenadoria de Imprensa do GR | UFSC